«O estado celibatário — escreve Balzac — é um estado contrário à sociedade.» O celibato gera a solidão, a frustração, a raiva. Pierrette, um dos dramas mais pungentes da Comédia Humana, mostra-nos como a estupidez e a avareza humana levam à morte de uma criança.
O Padre de Tours apresenta-nos dois géneros de seres nos quais os venenos do celibato se desenvolvem: a solteirona e o padre. Notável documento político sobre o poder da Igreja na Restauração, O Padre de Tours ilustra, ao mesmo tempo, a afirmação balzaquiana segundo a qual as existências mais obscuras encerram tanto a violência como as tragédias históricas.
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