Perguntas Frequentes

Encomendas no Site

Todos os nossos envios são realizados via CTT EXPRESSO ou NACEX, registado, tendo o leitor direito a prazos de entrega curtos, a um código de tracking da encomenda e a uma indemnização em caso de extravio.

Pagamento por referência multibanco, Mb Way, PayPal e cartão de crédito (se associado a conta PayPal).

Para Portugal Continental, o prazo médio é de um dia útil.
No caso das ilhas, o prazo médio é de cinco dias úteis.
Para a Europa e PALOPS, a estimativa é de cinco dias úteis.
Para o resto do mundo, a estimativa é de dez dias úteis.
NOTA: No caso de adquirir livros em pré-venda juntamente com outros, a encomenda total apenas seguirá no dia em que todos os livros estiverem disponíveis para envio.

Para Portugal, os portes de entrega são gratuitos para encomendas superiores a 20€.
Se a encomenda for de um valor inferior, os portes de envio cobrados são de 5€.
Se estiver a encomendar de outra região do mundo, antes de efectuar pagamento, o site calculará automaticamente os portes de envio a pagar.

Se aconteceu algum problema durante o processo de encomenda, como um engano a introduzir os dados pessoais (como a morada), ou se, por exemplo, optou por realizar o pagamento via referência multibanco e não recebeu os respectivos dados, caso ainda não tenha efectuado o pagamento, é mais rápido efectuar novamente a encomenda do que entrar em contacto connosco.
Se já efectuou o pagamento, aceda à sua área pessoal, onde pode ver as encomendas mais recentes, alterar a sua morada de envio e faturação e gerir os seus dados pessoais.
Se o seu problema se mantiver, pode dirigir-se à última alínea desta secção.

Sempre que uma encomenda é processada no armazém, enviamos um e-mail ao cliente com o código de rastreamento dos CTT, de modo a que possa seguir os seus livros (por favor, verifique a sua caixa de SPAM ou correio indesejado).
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Se não receber o código de rastreamento, pedimos-lhe ainda assim que aguarde alguns dias antes de nos contactar, pois o mais normal é que a sua encomenda seja de qualquer forma entregue muito em breve.
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Por norma, as encomendas são entregues dentro dos prazos. Porém, devido a condições excepcionais podem por vezes demorar mais alguns dias.
Se acha no entanto que não existe qualquer condição excepcional que justifique o atraso na sua encomenda, pode dirigir-se à última alínea desta secção.

Realizamos entregas para qualquer parte do mundo. O site calcula automaticamente os portes de envio.

Trabalhamos com os CTT e com a NACEX.

Todas as encomendas realizadas através do nosso site usufruem de 10% de desconto sobre o preço de catálogo (preço original do livro).
Por isso cada livro está sempre marcado com dois preços: o original e o preço com os 10% de desconto.
Pode também usufruir de portes gratuitos para encomendas superiores a 20€ para Portugal.

Recomendamos que fique atento ao nosso site, página de facebook e página de Instagram, onde efectuamos promoções com regularidade.

Não se esqueça que as promoções são sempre sobre o valor de catálogo (valor original do livro), e não sobre o valor que já inclui os 10% de desconto.
Certifique-se, além disso, de que os livros que pretende adquirir estão fora da lei do preço fixo.

Por regra, as nossas campanhas não abrangem livros dentro da lei do preço fixo (novidades), ou seja, livros publicados há menos de 24 meses.

Sim. O montante mínimo para efectuar uma encomenda é de 5€.

Efectuamos troca em caso de defeito de impressão (o que é raro, mas pode acontecer), mediante apresentação do livro e do recibo de compra, dispondo os leitores de um prazo de um mês para o fazer.
As trocas podem ser realizadas na nossa sede (aconselhamos telefonar antes para se certificar de que temos em stock o livro que pretende) ou através dos CTT.
No caso de optar pela devolução via CTT, a RA assumirá os custos de envio.
Se pretende efectuar uma troca via CTT, envie um e-mail, explicando a situação, para aqui.

Se encomendar um livro esgotado pode aguardar pela sua reedição, ou pode requisitar um cupão do mesmo valor para utilizar em www.relogiodagua.pt.

Para além deste site, onde vendemos livros físicos e eBooks, poderá também adquirir os livros nas instalações da RA, na Rua Sílvio Rebelo, 15 — 1000-282 Lisboa.
Além disso, os nossos livros podem ser encontrados em qualquer livraria.

Se ainda tem dúvidas, pode enviar um e-mail para aqui.

Envio de Originais

Apenas aceitamos originais entregues via e-mail.
Não aceitamos originais em suporte físico.
Não devolvemos originais.

No caso de ser aceite, será contactado num prazo médio entre 1 a 6 meses.
No caso de não ser contactado, o seu original não foi aceite.

COMO EDITAR UM PRIMEIRO LIVRO

Se deseja ser escritor tem de aceitar o risco de nunca viver do que escreve – em Portugal, só meia dúzia de autores o conseguem.
Para quem quiser enriquecer o caminho é outro. Caso não tenha idade para uma academia de futebol, nem «estômago» para fazer carreira nas juventudes partidárias, pode sempre tentar descobrir um enredo esotérico que envolva a Ordem dos Templários ou uma rainha portuguesa infeliz e ardente. Neste caso, ninguém se lembrará de si dentro de dez anos, mas será considerado escritor por alguns amigos mais condescendentes e pelos habituais leitores do género.
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A Formação
Na avaliação das suas possibilidades tem de ter em conta a formação. Mais de metade dos escritores que temos cursaram as diversas Filologias ou Direito.
Mas se for um auto-didacta, nem por isso deve desistir. Afinal José Saramago, Agustina Bessa-Luís e Alexandre O’Neill deram boa conta de si.
Outro aspecto a ter em conta é a relação que se tem com o mundo editorial.
Se conhece um editor pode sempre convidá-lo para almoçar e, na altura do café, depois de terem lembrado episódios dos agitados anos setenta, dizer qualquer coisa como: «Lembras-te daquele conto que publiquei na revista da Faculdade? Sabes, tenho andado a escrever umas coisas…»
Se não conhece ninguém, tente os prémios revelação ou o envio do original pelo correio.
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Os Prémios Literários…

Há vários modos de obter um prémio literário.
O primeiro é tentar escrever um livro diferente ou melhor do que todos os que já leu, avaliando cada palavra e sentindo o ritmo das frases, tacteando os limites da imaginação. Alguns autores começaram com prémios revelação. Foi o caso de Almeida Faria, com Rumor Branco. Também Agustina editou na Guimarães Mundo Fechado depois de ter vencido um concurso literário. O mesmo sucedeu com Ana Teresa Pereira e Matar a Imagem.
Mas esse é um caminho incerto e, para usar a expressão de Philip Roth, são poucos os jovens escritores para quem «as dificuldades são uma espécie de divindade».
Aos impacientes sugerimos dois atalhos.
O primeiro é percorrer dia e noite a rua onde mora Gonçalo M. Tavares, esperando encontrar uma mochila perdida com algum original – afinal é o autor que mais prémios tem recebido. O outro é enviar para concurso um romance que imite descaradamente o estilo de Vasco Graça Moura, que está em pelo menos metade dos júris literários, esperando que ele convença os seus pares de que estão perante um enorme talento (neste caso, é inconveniente usar o novo Acordo Ortográfico).

.… E o Modo de os Receber
No caso de o prémio lhe ser atribuído, pode limitar-se a agradecer o «estímulo» ou adoptar uma atitude à Thomas Bernhard, a do mendigo insolente, comprando um fato para a cerimónia e insultando o júri, a literatura oficial e o país.
Há ainda uma atitude intermédia, a de pedir ao editor que o represente. Caso deseje fazer carreira no Jornal de Letras, pode justificar a sua ausência com uma viagem aos palácios do Grande Canal em Veneza ou ao Campanile de Giotto em Florença. Se lhe interessa mais a Câmara Clara, justifique-se com uma ida a Nova Iorque para ver no MoMA uma retrospectiva de Rothko.

.O Envio do Manuscrito por Correio
Ao enviar o manuscrito para o editor, deve ter em conta que manuscrito é um modo de dizer.
Nos tempos que correm, nenhum editor lhe perdoará – a não ser que o autor tenha mais de noventa anos – o envio de um texto manuscrito ou mesmo teclado à máquina. Tudo é mais fácil, sobretudo se o original vier a ser publicado, com um texto em suporte digital acompanhado pela respectiva impressão (o original deve ser endereçado ao próprio editor).
Além disso, é preciso saber escolher a editora. Se é influenciado por Bukowski e Henry Miller não vale a pena pensar na Gaialivro, que publica histórias onde até os vampiros são castos. Se colecciona autógrafos de Margarida Rebelo Pinto, tente logo a Oficina do Livro.

.A Edição de Autor
Tradicionalmente, o autor cujo original era várias vezes recusado imprimia a obra à sua custa (ou aceitava participar nas despesas da editora o que ocultava muitas vezes um negócio obsceno).
O caso mais famoso de autoedição é o de Miguel Torga.
Hoje, com o desenvolvimento conjunto da Internet e da impressão digital, a edição de autor aproxima-se já, em número de títulos, da edição normal em países como os EUA.
Algumas companhias como a Creative Space da Amazon produzem obras cobrando os custos de impressão e partilhando os lucros. Em 2008, a Author Solutions publicou 13 mil títulos, atingindo os 2,5 milhões de exemplares, em parte distribuídos através da Amazon ou acessíveis no site da maior cadeia de livrarias norte-americana, a Barnes & Noble.
Na Europa, onde as tradições culturais são diferentes, o movimento é incipiente, no que se refere à ficção narrativa e poesia. No entanto, algumas livrarias britânicas dispõem já de serviços de impressão a pedido, que podem servir a autoedição.
Dados os riscos financeiros e tempo que exige, a autoedição só deve ser encarada pelos autores recusados pelas editoras «tradicionais» que tenham uma nítida convicção do seu talento.

.O Título
O título deve merecer um cuidado particular. Bruscamente no Verão PassadoO Jardim dos Caminhos Que Se BifurcamÀ Sombra das Raparigas em Flor ou A Senhora Smilla e a Sua Especial Percepção da Neve são títulos que fizeram muito pelas respectivas obras.
O início do livro pode ser decisivo. Nas editoras de menor dimensão a leitura é feita pelos próprios directores que vão decidir se continuam depois de ler dez páginas.
De qualquer modo, têm de ser originais, pelo que não é boa ideia começar com: «Durante muito tempo fui para a cama cedo. Por vezes, mal apagava a vela, os olhos fechavam-se-me tão depressa que não tinha tempo de pensar: “Vou adormecer.”»
Na poesia evite confundir versos com bons sentimentos e não acredite que somos um país de poetas. E não lhe fará mal seguir o conselho de Virginia Woolf em Carta a Um Jovem Poeta: «Nunca publique nada antes dos 30 anos.»

.A Espera
Enviado o original, tem de saber esperar. Mostrar impaciência passada uma semana é mau sinal. E esperar mais de seis meses revela falta de convicção. O melhor é informar-se dos prazos junto do editor (são poucos os que em Portugal têm o apoio de Comissões de Leitura).
Mas o principal é saber que apenas um em mil originais será aceite. De qualquer modo, envie o seu para vários editores. As possibilidades aumentam e se um deles o aceitar poderá sempre ter o prazer de explicar aos outros que lamenta mas…
Em caso de recusa, pode pensar que o editor é um incompetente, o que pode muito bem ser o caso. Em Busca do Tempo PerdidoDebaixo do VulcãoUma Conspiração de Estúpidos e Levantado do Chão, integram a longa lista de originais recusados. Até os melhores se enganam. Basta lembrar que o Ulisses foi recusado pela Hogarth Press dirigida por Virginia Woolf e Leonard Woolf (se Joyce fosse editor era também provável que recusasse o delicado Orlando).
Em alternativa, leia A Tabacaria com «Desespoir agréable» de Satie como música de fundo, e convença-se que a posteridade saberá reconhecer os seus.

Original Aceite
Se o seu livro for aceite, é provável que o editor tenha algumas sugestões a fazer. Apesar de tudo, tente ser razoável. Se ele achar que poderia reduzir as 1000 páginas do original para, digamos, 930, não desate logo a falar em Guerra e Paz. E se o editor discordar que o nome dos personagens mudem de capítulo para capítulo, não invoque o santo nome de Agustina.

.Argumentos Extra-Literários
Em relação a alguns editores pode avançar argumentos extra-literários. Se tencionar viver entre os papuas da Oceânia, mudar de sexo ou assassinar alguém ao virar da esquina, deve referi-lo, pois a cobertura mediática para o seu livro ficará assegurada. Para certos editores o argumento é decisivo.

.O Contrato
Depois de o seu original ser aprovado e discutidas eventuais sugestões de alteração (como sabe mais usuais nos países anglo-saxónicos que nos latinos), não deve esquecer o contrato. Este pode ter trinta alíneas, mas só quatro são importantes. Deve recusar a exclusividade e exigir a aprovação da capa se não quiser apanhar um susto de letras douradas em relevo que o perseguirá o resto da vida. Ainda mais decisivo é o prazo de vigência e a percentagem de direitos a receber. A nossa lei de direito de autor estipula que na ausência de especificação a vigência de contrato é de 25 anos e os direitos autorais de 25 por cento.
Ou seja, nenhum editor se esquece de definir a percentagem de direitos, que normalmente vai de 10 a 12 por cento (nas edições de bolso esse valor pode ser de 5, para os «mais vendidos» alcançar os 15 por cento e para e-books e audiolivros ainda não há um valor habitual). Mas alguns editores «esquecem-se» do período de vigência do contrato (cinco anos é um prazo razoável).

.O Lançamento
Os lançamentos podem ser uma ocasião para o autor reunir os amigos. Mas só no caso de ser também jornalista terá assegurada a presença dos media.
Não insista com o editor para que intervenha. Há editores tão reservados que prefeririam ser obrigados a ler um livro de Fátima Lopes a falar em público.

.A Lealdade
No caso, provável, de o seu primeiro livro ter vendas discretas, evite andar pelas livrarias a colocá-lo em destaque nos expositores. Se passados seis meses deixar de o ver, não proteste junto do editor, pois são regras de mercado que ele tem dificuldade em contrariar.
Caso o seu livro seja um êxito de vendas, evite que isso lhe suba à cabeça. Não use o pretexto de uma gralha na página 176 ou a ausência de exemplares num quiosque de Bragança para negociar o seu próximo livro com um grande grupo editorial, que provavelmente nunca publicou nenhum novo autor.
Afinal há uma diferença entre um editor que se preparou para acolher a radical novidade que é a descoberta de um autor e aquele que alinha o seu catálogo pelos tops de vendas internacionais.

Para nos enviar o seu original, carregue aqui.

Gralhas

Na Relógio D’Água, trabalhamos com os melhores tradutores e revisores que conhecemos e estão disponíveis.
Ainda assim, as gralhas podem acontecer.
Se as encontrar num livro nosso, pedimos que nos envie essa indicação, para que, em caso de reedição, as possamos corrigir.

E-Mail

Sugestões de Publicação

Se tem alguma sugestão de publicação, entre em contacto connosco através da secção de PLANEAMENTO EDITORIAL, onde a editora lê e responde às sugestões dos leitores.

Parcerias

Para propostas de parceria, entre em contacto connosco aqui.

História da Editora

Fundada em 1982, a Relógio D’Água é uma editora independente.

É também um projecto cultural, não se limitando a publicar as obras que pensa que o leitor quer ler. Aposta antes num projecto criativo, entusiasmando os leitores no que lhe parece mais original em ficção e ensaio. Procura assim estabelecer no seu catálogo uma aliança entre a imaginação dos autores e os leitores capazes de reconhecerem os bons livros.

A editora é conhecida pela sua colecção de poesia, que divulgou autores de língua portuguesa como Fernando Pessoa, Cesário Verde, Ruy Cinatti, Fiama Hasse Pais Brandão, Joaquim Manuel Magalhães, João Miguel Fernandes Jorge, José Miguel Silva, Maria Andresen, Jaime Rocha, António Ramos Rosa, Carlos Drummond de Andrade, Cecília Meireles e Manuel Bandeira e edições bilingues de Hölderlin, Rimbaud, Blake, Rilke, Yeats, Wordsworth, Lorca, John Ashbery, T. S. Eliot, Dylan Thomas, Marina Tsvetáeva, Akhmatova, Auden, Emily Dickinson, Seamus Heaney, Sylvia Plath, Wallace Stevens, Neruda e Szymborska.

Na ficção estrangeira destacam-se, entre outros, Hermann Broch, Robert Walser, Eudora Welty, Duras, Peter Handke, Clarice Lispector, Virginia Woolf, Iris Murdoch, Don DeLillo, Cormac McCarthy, Beckett, Kerouac, Daphne du Maurier, Onetti, Evelyn Waugh, Boris Vian, J. G. Ballard, Tanizaki, Yukio Mishima, Alice Munro, Irvine Welsh, Lorrie Moore, Liudmila Ulítskaia e William Trevor.

A editora publica também alguns dos mais importantes romancistas portugueses, incluindo Vitorino Nemésio, Hélia Correia, Maria Gabriela Llansol, Rui Nunes, Ana Teresa Pereira e Gonçalo M. Tavares e ensaístas como José Gil, António Barreto, Maria Filomena Molder e Nuno Nabais.

Os romances clássicos formam uma das suas principais colecções. Vão de Goethe e Kafka a Proust, passando pela literatura russa de Tolstói, Lérmontov, Púchkin, Tchékhov, Turguéniev, Dostoievski e Bulgákov; a francesa de Flaubert, Guy de Maupassant e Stendhal; e a inglesa de Melville, Henry James, George Eliot e Dickens.

Além disso, há no catálogo da editora literatura juvenil (incluindo quase todos os clássicos), teatro, artes, comunicação, filosofia, ciências e várias colecções mais específicas como música, arquitectura e cinema.

A sua lista de ensaios em ciências humanas pretende ocupar uma parte das estantes de qualquer boa biblioteca europeia: de Platão a Montaigne, de Nietzsche a Foucault, Walter Benjamin, Freud, Deleuze, Hannah Arendt, Georg Simmel, Keynes, George Steiner, Oliver Sacks, incluindo ainda pensadores como Virilio, Baudrillard, Vilém Flusser, Lipovetsky, Elisabeth Badinter, McLuhan, Gianni Vattimo, Harold Bloom, Savater, Camille Paglia, Hans Magnus Enzensberger, Peter Sloterdijk, Žižek e Zygmunt Bauman.

Uma equipa de dezasseis pessoas em Lisboa e no Porto é responsável por um catálogo de mais de 1500 obras, a que se acrescentam anualmente cerca de 60 novos títulos.