TRADUÇÃO DE ANTÓNIO PESCADA

Editado em 1846, Gente Pobre, primeiro romance de Dostoievski, ocupa uma posição particular na história da literatura russa, representando a confluência de import…
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Categoria: Clássicos, Clássicos Russos
Tradução: António Pescada
EAN: 9789897832383
Data de publicação: 20230922
Nº de páginas: 168
Formato: 15,3 x 23,3 x 1,325 cms
Acabamento: Capa mole
Peso: 292 gramas
Descrição completa:

TRADUÇÃO DE ANTÓNIO PESCADA

Editado em 1846, Gente Pobre, primeiro romance de Dostoievski, ocupa uma posição particular na história da literatura russa, representando a confluência de importantes tradições literárias, especialmente a de Gógol. O livro narra, sob forma epistolar, a relação entre dois primos, Makar Diévuchkin e Varvara Dobrossiólova, e explora o tema da pobreza e as interacções entre pobres e ricos. Elogiado como um «romance social», influenciou várias gerações de leitores e continua a fazê-lo nos nossos dias.

SOBRE O AUTOR:
Fiódor Dostoievski nasceu em Moscovo em Outubro de 1821, o segundo de sete filhos. A mãe morreu em 1837, de tuberculose, e o pai, médico, saído da nobreza provinciana, foi assassinado dois anos depois, quando se instalara já como proprietário rural. Dostoievski estudou num colégio interno em Moscovo e, entre 1838 e 1843, frequentou a Academia Militar de Engenharia, onde se interessou mais por Púchkin, Gógol e Lérmontov do que pelas disciplinas do curso. Nessa época, leu também Shakespeare, Byron e Balzac (traduziu Eugénie Grandet), Victor Hugo, Hoffmann, Goethe e Schiller. Publicou a sua primeira história, Gente Pobre (onde a influência de O Capote de Gógol é visível), aos vinte e cinco anos, obtendo um enorme sucesso.
Em 1849, quando escrevera já uma dúzia de contos, foi preso e condenado à morte por participar no Círculo Petrashevski. A pena foi substituída à última hora por cinco anos de trabalhos forçados numa prisão siberiana.
Foi agrilhoado e a caminho da Sibéria que Dostoievski recebeu um exemplar do Novo Testamento das mãos de uma das mulheres dos Dezembristas. Não mais largou o livro, mas a sua relação com a religião foi sempre atormentada pela rejeição e a dúvida.
Na década que se seguiu ao seu exílio, onde teve os primeiros ataques de epilepsia, escreveu Recordações da Casa dos Mortos (1862), baseado na sua experiência prisional, e Humilhados e Ofendidos.
Em 1857 casou com uma viúva, Maria Isaieva, tendo criado uma relação de amizade com o seu jovem amante semelhante à descrita em Noites Brancas.
Entre 1862 e 1863 fez várias viagens pela Europa, onde conheceu Paulina Suslova, que serviu de modelo para algumas das suas heroínas. Foi em Wiesbaden que se iniciou na paixão pelo jogo (O Jogador é a obra em que ficcionou a sua atracção pela roleta).
Em 1866 publicou Crime e Castigo, em capítulos, na revista O Mensageiro Russo.
Em 1867 casou-se com Anna Grigorievna, a jovem estenógrafa a quem ditara O Jogador em vinte e seis dias. O casal viria a instalar-se em Genebra, onde teve uma primeira filha.
Passado um ano, o casal viajou para Milão e Florença, antes de regressar a Dresden. Dostoievski só voltou à Rússia em 1871.
Em 1880 proferiu um discurso memorável na inauguração do monumento a Púchkin em Moscovo. Morreu seis meses depois, em 1881. Algumas das suas obras mais importantes foram publicadas na década final da sua vida: Os Demónios (1872) e Os Irmãos Karamázov (1880).

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