Coração, Cabeça e Estômago

LIVRO EM PRÉ-VENDA. ENVIOS DIA 13 DE OUTUBRO.

Prefácio de Gonçalo M. Tavares

Na encruzilhada entre o romantismo e a ironia, Coração, Cabeça e Estômago é o retrato de um …
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Categoria: Clássicos para Leitores de Hoje, Clássicos, Ficção Portuguesa
EAN: 9789897835735
Data de publicação: 10/10/2025
Nº de páginas: 200
Formato: 14,8 x 22,5 x 1,4 cms
Acabamento: Capa mole
Peso: 500 gramas
Descrição completa:

LIVRO EM PRÉ-VENDA. ENVIOS DIA 13 DE OUTUBRO.

Prefácio de Gonçalo M. Tavares

Na encruzilhada entre o romantismo e a ironia, Coração, Cabeça e Estômago é o retrato de um homem dividido entre o que sente, o que pensa e o que come. Narrado em tom de memórias póstumas, este romance traça a vida de Silvestre da Silva, um herói ridículo e comovente, constantemente vencido pelas suas paixões, fantasias e fragilidades. Camilo Castelo Branco assina aqui uma das suas obras mais originais, desmontando as ilusões do amor, da razão e da vaidade humana através da melancolia e do humor.

SOBRE O AUTOR:
Camilo Castelo Branco nasceu a 16 de março de 1825, nos Mártires, Lisboa. Além de ser, com Eça, um dos romancistas mais importantes da literatura portuguesa, foi também cronista, crítico, dramaturgo, poeta e tradutor. Entre 1851 e 1890, escreveu mais de 260 obras, algumas publicadas em folhetins, quase todas no estilo do romantismo, sendo o primeiro escritor de língua portuguesa a viver exclusivamente dos seus trabalhos literários.
No Porto, tentou o curso de Medicina, mas acabou por optar por Direito. A partir desse ano, levou uma vida boémia, repleta de paixões, dividindo o seu tempo entre cafés e salões burgueses, enquanto se dedicava ao jornalismo.
Apaixonou-se pela mulher do negociante Manuel Pinheiro Alves, Ana Augusta Vieira Plácido, com quem fugiu. Após algum tempo a monte, foram capturados e julgados pelas autoridades. Absolvidos do crime de adultério, passaram a viver juntos.
Ana Plácido teve um filho, supostamente do antigo marido, seguido por mais dois filhos de Camilo. Com uma família numerosa para sustentar, o autor de Amor de Perdição começou a escrever a um ritmo alucinante. Desde 1865, Camilo começou a apresentar sintomas de neurossífilis, que, além de outros problemas, provocava uma cegueira progressiva, impedindo-o de ler e trabalhar adequadamente, o que o mergulhou em desespero suicidário.
Entre 1873 e 1890, deslocava-se regularmente à Póvoa de Varzim, onde se perdia no jogo e escrevia parte da sua obra no antigo Hotel Luso-Brasileiro. Ali, reunia-se com personalidades de destaque intelectual e social. Passou os últimos anos de vida ao lado de Ana, mas nunca encontrou a estabilidade emocional por que ansiava. As dificuldades financeiras, a doença e os filhos trouxeram-lhe grandes preocupações.
Suicidou-se a 1 de junho de 1890, em Vila Nova de Famalicão, na freguesia de São Miguel de Seide.

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