Nascida da relação incestuosa de Édipo e Jocasta, Antígona desobedece às ordens do rei Creonte e sepulta o irmão Polinices. Por isso será condenada e acabará por se suicidar.
Manifesto da defesa do indivíduo contra o Estado ou, pelo contrário, apologia da razão de Estado? Ou denúncia das leis humanas em favor das divinas? Na pluralidade das interpretações possíveis do mito — de Ésquilo e Sófocles a Racine, Hegel e Hölderlin — o conflito entre Antígona e Creonte tornou-se uma dimensão da consciência intelectual e política das sociedades actuais.
O tema é analisado por Steiner, nos mais variados domínios: filosófico, político, no teatro, na poesia, prosa, ópera, ballet, cinema e artes plásticas.
«Um balanço exaustivo sobre o tratamento do tema de Antígona nas línguas europeias…
Penetrante e original.»
[The New York Times Book Review]
«Um notável feito de agilidade intelectual.»
[Washington Post Book World]
«Consistente, estimulante e, por vezes, perturbante.»
[The New Republic]