Em Uma Mulher Perdida, publicado em 1923, Willa Cather criou como que uma resposta a Madame Bovary, um retrato subtilmente inconstante de uma mulher que reflecte as convenções do seu tempo mesmo quando as desafia.
«Uma Mulher Perdida foi alguém que muito amei durante a minha infância. Agora o problema era mostrá-la não como uma heroína convencional de ficção, mas como ela verdadeiramente era, e sem me preocupar com mais nada na história excepto essa personagem.»
Willa Cather
«Willa Cather interessa-se pela energia. Tem uma grande capacidade, enquanto romancista, de mostrar os seres humanos quase como formas de energia: crianças e adolescentes incapazes de imaginar a morte, a efémera ferocidade sexual da juventude, o poder invulgar daqueles que sobrevivem, a decadência do poder em todos eles, mesmo nas criaturas apaixonadas que ela mais admira.»
A. S. Byatt
«Willa Cather foi uma das maiores romancistas americanas da primeira metade do século XX, equiparável a Theodore Dreiser, Ernest Hemingway e F. Scott Fitzgerald. (…) O seu génio, a meu ver, emerge mais claramente em dois pequenos romances líricos, My Ántonia (1918) e Uma Mulher Perdida (1923).»
Harold Bloom, Genius: a mosaic
of 100 exemplary creative minds