“Em Bene-Dicta, outra curtíssima história, revela-se o imaginário de Cristina Carvalho, tão insólito como eficaz é a sua capacidade de sugerir ambientes em poucas linhas.” – Fátima Maldonado, Expresso, 31.08.96
“Bem poucas vezes me tem sido dado a verificar, numa obra de estreia, qualidades tão invulgares e de tão surpreendente novidade como as que se encontram patentes nestas narrativas de Cristina Carvalho: um desapiedado olhar sobre os seres e as coisas, todavia capaz de no-las fazer sentir pertíssimo de nós; um estranho poder de mesclar no mesmo texto, às vezes no mesmo parágrafo, fulgurações do insólito e imagens do quotidiano; uma escrita ágil, desembaraçada, e de múltiplos registos, tão apta para cruelmente fustigar o real, no que tem de hediondo, como para logo o amparar no que revela de frágil.” – David Mourão-Ferreira, 1989