As Botas de Mussolini

Prosa sonoramente pensada e partida para ser lida em voz semialta, como a define Gonçalo M. Tavares, eis o livro As Botas de Mussolini.
Livro que é o início de uma História Fragmentada do Mundo e…
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14.85 

Categoria: Ficção Portuguesa
EAN: 9789897834035
Data de publicação: 20231122
Nº de páginas: 72
Formato: 15,3 x 23,3 x cms
Acabamento: Capa mole
Peso: 148 gramas
Descrição completa:

Prosa sonoramente pensada e partida para ser lida em voz semialta, como a define Gonçalo M. Tavares, eis o livro As Botas de Mussolini.
Livro que é o início de uma História Fragmentada do Mundo e que parte da análise de notícias do século xxi e da memória de personagens e factos históricos. Nas suas páginas aparece Robespierre, um dos expoentes da Revolução Francesa; Turing, génio do detalhe e dos números; a mão do jovem pintor Hitler e a biografia da sua sobrinha, Geli Raubal, por quem o ditador se terá apaixonado; o grande incêndio em 1923, em Tóquio, e a voz do imperador Hirohito do Japão, quando, pela rádio, decretou a rendição do seu país; a tragédia do arquiteto Frank Lloyd Wright e as loucuras do saltimbanco Joseph L. Greenstein, que vagueou pelas feiras americanas do século xx; a vida turbulenta de Malcolm X; o reator atómico de Enrico Fermi, ligado à bomba atómica; a veloz tragédia de Marilyn Monroe; e o imponente dedo de Tito, presidente da Jugoslávia; o dia em que o Muro de Berlim foi erguido e o sanatório de Nietzsche; o julgamento de um nazi, em 2020, já com 93 anos; e as altas botas de Mussolini, o ditador italiano.
São flashes, pequenos fragmentos, apontamentos.

SOBRE O AUTOR:

Gonçalo M. Tavares é autor de uma vasta obra que está a ser traduzida em países como a Índia, Japão, Suécia, Dinamarca, China, Cuba, África do Sul, Indonésia, Islândia, Turquia, Palestina, Iraque, Egito, Moldávia, Estónia, Israel, Venezuela e Estados Unidos da América, num total de setenta países.
A sua linguagem em rutura com as tradições líricas portuguesas e a subversão dos géneros literários fazem dele um dos mais inovadores escritores europeus da atualidade. Recentemente, Le Quartier (O Bairro), de Gonçalo M. Tavares recebeu o prestigioso Prix Laure-Bataillon 2021, atribuído ao melhor livro traduzido em França, sucedendo assim à Nobel da Literatura Olga [okarczuk, que recebeu este prémio em 2019, e ao escritor catalão Miquel de Palol. Ao longo das suas várias edições, já receberam o Prix Laure-Bataillon autores como Giorgio Manganelli, Bohumil Hrabal, W. G. Sebald, Derek Walcott, John Updike, Hugo Claus e Hans Magnus Enzensberger, entre outros. De entre a sua vasta bibliografia, vinte e duas das suas obras já foram distinguidas em diferentes países. Foi seis vezes finalista do prémio Oceanos, tendo sido premiado três vezes. Foi ainda duas vezes finalista do Prix Médicis e duas vezes finalista do Prix Femina, entre outras distinções de relevo como o Prix du Meilleur Livre Étranger em 2010.
Saramago vaticinou-lhe o Prémio Nobel. Vasco Graça Moura escreveu que Uma Viagem à Índia dará ainda que falar dentro de cem anos. A The New Yorker afirmou que, tal como em Kafka e Beckett, Gonçalo M. Tavares mostrava que a «lógica pode servir eficazmente tanto à loucura como a razão».

«Gonçalo M. Tavares tem a perspicácia e o poder de observação que são fundamentais para toda a sua escrita, em qualquer dos géneros que ele pratica. […] Escutar as palavras, eis o que este escritor faz em tudo o que escreve. E é essa enorme capacidade que faz dele um grande escritor.»
[António Guerreiro, Público]

«É um escritor douto, capaz de abarcar um largo espectro de temas, de formas de linguagem, é imensamente culto e consegue trazer essa cultura para dentro dos seus livros.» [João Barrento]

«Há um antes e um depois de Gonçalo M. Tavares.» [José Saramago]

«Escritor genial.» [Enrique Vila-Matas]

«Porque é que havemos de pôr as coisas em termos de Nobel?! Talvez fosse preferível pensar-se: “Poderão ser grandes escritores ou não?” […] O mais cotado parece-me, sem dúvida, o Gonçalo M. Tavares. Sem dúvida.» [António Lobo Antunes]

«Tal como a Saramago, dá-me vontade de lhe dar uma palmada amigável na nuca.» [Mathias Énard]

«O Reino é a meditação mais incisiva que li em muito tempo sobre o nascimento do fascismo.»
[Juan Gabriel Vásquez]

«Há grandes autores portugueses vivos — Agustina Bessa-Luís, António Lobo Antunes e Gonçalo Tavares — que podem equiparar-se aos grandes escritores estrangeiros vivos.»
[Pedro Mexia, Antena 3, Julho de 2018]

«De onde vem esta alminha negra e libertária sem acinte? Este talento tão só consigo mesmo, por mais referências que jogue? Esta frieza a quente.»
[Maria Velho da Costa]

«Estou apaixonada pelo escritor português Gonçalo M. Tavares: um escritor magnífico.»
[Jeanne Moreau]

 

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