Herbarium

Herbário recolhido por Emily Dickinson entre 1839 e 1846

Emily Dickinson nasceu na sua casa familiar de Amherst, no Massachusetts, onde viria a morrer em 1886. Passou a vida rodeada de bosques e p…
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Categoria: Poesia
Tradução: Ana Luísa Amaral
EAN: 9789897832512
Data de publicação: 20220922
Nº de páginas: 192
Formato: 16,5 x 22 x 1,2 cms
Acabamento: capa mole com ilustrações a cor no interior
Peso: 380 gramas
Descrição completa:

Herbário recolhido por Emily Dickinson entre 1839 e 1846

Emily Dickinson nasceu na sua casa familiar de Amherst, no Massachusetts, onde viria a morrer em 1886. Passou a vida rodeada de bosques e prados, coleccionando flores e folhas, que desde criança aprendeu a classificar. Estes poemas de Dickinson falam-nos das árvores sob a luz do Sol, da cor das nozes pela manhã, das bagas, dos campos que a certa hora são escarlates. O seu olhar capta o movimento das abelhas e das borboletas, a sua pele sente a brisa. O seu herbário tinha mais de quatrocentas espécies classificadas, o que evidencia a sua relação apaixonada com a natureza. As etiquetas de papel que identificam as diferentes espécies foram escritas na mesma caligrafia dos seus versos. Neste livro, podemos conhecer essas folhas e flores e os “poemas botânicos” inspirados nos campos de Amherst.

SOBRE A AUTORA:
“A poesia de Dickinson é marcada por uma peculiar gramaticalidade: inserção forçada de plurais, posições sintácticas invertidas, ou, mui- tas vezes, desrespeito pelos géneros, pelas pessoas ou pelas concordâncias verbais. É ainda necessário destacar da linguagem de Dickinson não só os desvios sintáctico-formais, mas ainda os desvios semânticos internos, aqueles que sustentam, pela ruptura, a arquitectura dos seus textos poéticos e que resultam numa linguagem críptica, compacta, plena de elipses, traduzida em textos que desafiam a tradição da poesia enquanto comunicação e oferecem à linguagem literária um lugar de destaque e autonomia mais próximo da estética que informa a poesia moderna. Excessiva, em relação ao seu tempo; excessiva, mesmo em relação ao nosso, pela opacidade de leitura e apreensão e pelas temáticas envolvidas. ‘Uma linguagem altamente desviante que arrisca tudo’, como defende David Porter, pois, ‘na extrema elipse e transposição, desbasta a armadura mesma do sentido.'” [Ana Luísa Amaral]

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