Aforismos para a Arte de Viver

TRADUÇÃO (DO ALEMÃO) DE ANTÓNIO SOUSA RIBEIRO

“Com os Aforismos, Schopenhauer fornece o que pode ser visto como um manual de filosofia prática: como conseguir a felicidade num mundo em que t…
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Categoria: Filosofia
Tradução: António Sousa Ribeiro (do alemão)
EAN: 9789897834042
Data de publicação: 30/11/2023
Nº de páginas: 224
Formato: 15,3 x 23,3 x 1,55 cms
Acabamento: capa mole
Peso: 351 gramas
Descrição completa:

TRADUÇÃO (DO ALEMÃO) DE ANTÓNIO SOUSA RIBEIRO

“Com os Aforismos, Schopenhauer fornece o que pode ser visto como um manual de filosofia prática: como conseguir a felicidade num mundo em que tudo parece conspirar contra esse desejo? À resposta de Schopenhauer é informada pelo cepticismo e pessimismo consubstanciais à sua filosofia, mas só pode ser cabalmente entendida se se tiver presente o seu percurso biográfico. ‘É impossível ser feliz sozinho’ — frase da popular canção de Tom Jobim/Vinicius de Moraes constitui um axioma que, para Schopenhauer, seria inteiramente inaceitável. Na verdade, não só é possível como é, em absoluto, desejável ser-se feliz sozinho, e esse é um imperativo que deve conformar toda a ‘arte de viver’.” [Do Prefácio de António Sousa Ribeiro]

SOBRE O AUTOR:
Arthur Schopenhauer nasceu a 22 de Fevereiro de 1788 em Danzig, no seio de uma abastada família de comerciantes, sobre a qual pairavam as sombras da tragédia (a sua avó paterna enlouquecera e o seu pai suicidou-se).
A mãe, Johanna Schopenhauer, dividia a sua vida entre a leitura, a escrita e as recepções mundanas, e Arthur nunca lhe perdoou várias aventuras amorosas que teve depois da morte do marido. O seu salão era um dos mais frequentados da Alemanha, e, entre os convidados habituais, encontravam-se Goethe e o orientalista Friedrich Maier, que iniciou Schopenhauer nas doutrinas budistas.
A vocação filosófica de Arthur Schopenhauer foi precoce. Aos dezassete anos, anotou no seu diário de viagem: “A vida é um problema duro e decidi dedicar a minha a reflectir sobre isso.”
Depois de viajar com os pais através dos Países Baixos e da Inglaterra, Arthur Schopenhauer viveu em Paris, frequentando a vida cultural da cidade.
De regresso à Alemanha, iniciou estudos de Medicina e frequentou aulas de Física, Astronomia, Química e História. Na Primavera de 1810, inscreveu-se na Faculdade de Filosofia, descobrindo Aristóteles, Platão e Kant. Aos vinte e seis anos, Schopenhauer terminou a sua obra O Mundo como Vontade e Representação e procurou tornar-se professor na Universidade de Berlim.
É aceite no cargo depois de um vivo debate com Hegel, que fazia parte do júri de admissão.
Ao contrário do que sucedia com as aulas de Hegel, as suas estavam quase sempre vazias, o que o levou a desistir. O Mundo como Vontade e Representação fora um fracasso em termos editoriais, o mesmo sucedendo com Da Vontade na Natureza.
A sua popularidade virá apenas com Parerga e Paralipómenos em 1851.
Nos últimos anos da sua vida, a sua preocupação maior era o que iriam fazer os professores de Filosofia com a sua obra.
Morreu a 21 de Setembro de 1860, aos setenta e dois anos.

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