Publicado em 1884, Yvette é uma das mais famosas novelas de Maupassant.
Cortejada pelo elegante Jean de Servigny, a ingénua Yvette toma, pouco a pouco, consciência do meio social equívoco em que …
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Categoria: Clássicos
Tradução: Ana Cardoso Pires
EAN: 9789897833878
Data de publicação: 20230922
Nº de páginas: 104
Formato: 15,3 x 23,3 x 0,875 cms
Acabamento: Capa mole
Peso: 198 gramas
Descrição completa:

Publicado em 1884, Yvette é uma das mais famosas novelas de Maupassant.
Cortejada pelo elegante Jean de Servigny, a ingénua Yvette toma, pouco a pouco, consciência do meio social equívoco em que a sua mãe, uma aventureira, a faz viver.
Evitando todo o recurso ao melodrama, Maupassant descreve com subtileza o percurso sentimental de Yvette.

SOBRE O AUTOR:
Guy de Maupassant nasceu a 5 de agosto de 1850, na Normandia. Os seus avós paternos pertenciam à alta burguesia. Na vivenda familiar das Verguies, em Étretat, foi educado pela mãe, a sensível e autoritária Laure Le Poittevin, que lhe legou o gosto pela literatura e a neurastenia, e pelo padre Aubourg, que lhe ensinaria as declinações latinas.
1857 foi o ano de publicação de As Flores do Mal e de Madame Bovary.
Os pais separaram-se quando Guy tinha dez anos. Depois de frequentar e ser expulso de um seminário, entrou como interno no Liceu de Ruão, ficando ao cuidado do poeta e amigo da família Louis Bouilhet, conservador da biblioteca local. Foi ele quem o apresentou a Gustave Flaubert, então com quase 50 anos. Durante a guerra franco-prussiana de 1870, Guy prestou serviço militar em Paris. Depois da derrota e da Comuna de Paris, deixou o Exército e requereu um emprego no Ministério da Marinha. Sempre que podia, escapava à repartição para ir navegar e banhar-se, com barqueiros e pescadores, no Sena e no Marne.
Começou então a escrever contos e artigos nos jornais, em especial no Le Gaulois. Até à morte de Flaubert, manteve com ele uma profunda amizade e uma relação de discípulo. Em 1878 demitiu-se do Ministério da Marinha e entrou no da Educação. Conviveu com Zola, desde 1877, e fez parte do grupo de amigos que se reuniam, aos domingos, em casa do romancista, em Médan. Numa dessas reuniões, resolveram publicar Soirées de Médan, que apareceu em 1880, e no qual colaborou com o conto Bola de Sebo, elogiado por Flaubert e origem da sua rápida celebridade.
No mesmo ano, saiu o seu volume de poesias Des vers, e no seguinte o de contos A Casa Tellier. Seguiram-se, em 1883, Mademoiselle Fifi e Contos da Galinhola, o ensaio Zola e o romance Uma Vida. Alcançou a glória e a fortuna. Publicou depois o livro de contos As Irmãs Rondoli (1884); o romance Bel-Ami; Contos e Novelas, Contes du jour et de la nuit e Sur l’eau (1885); La Petite Roque (1886); os romances Mont-Oriol e Horla (1887) e o romance Pierre et Jean (1888). E finalmente vários volumes de contos.
Após uma juventude saudável, Maupassant foi atingido, a partir de 1878, pela neurose e a sífilis, com perturbações visuais e insónias. Até 1890 viveu um período de glória literária e decadência física acelerada. Tentou suicidar-se em finais de 1891 e deixou de escrever.
Gravemente doente, retirou-se para a sua vivenda de Cannes, em cujo porto ancorava o iate Bel-Ami. Em janeiro de 1892, com crises de loucura e uma paralisia geral, deu entrada numa casa de saúde de Paris, onde morreu, a 6 de julho de 1893. Está enterrado no Cemitério de Montmartre, em Paris.

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